Todos os brasileiros têm grande expectativa quando se trata do reajuste do salário mínimo porque essa quantia causa impactos em diversas áreas econômicas, como nos preços praticados pelos supermercados.
Todos os anos, o governo federal faz um aumento dessa quantia, tudo de acordo com o volume de crescimento econômico no ano anterior.
Apesar de 2020 ter sido um ano com complicações econômicas por causa da pandemia de coronavírus e das restrições quer tiveram de ser aplicadas a empresas, fazendo com que muitas fechassem, o salário mínimo terá aumento a partir de 1 de janeiro.
Inicialmente, as informações eram de que ele deixaria de ser de R$ 1.045 para ser de R$1.067. Entretanto, o comunicado oficial do governo mostrou que o montante será de R$ 1.088; sendo assim, as pessoas que se sustentam com o salário mínimo terão mais R$ 43 para o seu orçamento mensal.
O que significa isso na prática?
Significa que os valores cobrados nos supermercados para todos os produtos, assim como alguns benefícios previdenciários, também terão aumento.
Sempre que o salário mínimo é reajustado, os supermercados também sobem os valores dos seus produtos, devido à ideia de que o poder de compra do consumidor também foi ampliado.
É claro que isso não necessariamente é uma verdade, mas é certo que as pessoas experimentarão um aumento no valor dos principais produtos dos supermercados a partir do começo de janeiro.
Além disso, os benefícios previdenciários também se elevam de valor porque uma parte deles se baseia no salário mínimo.
Um exemplo é o salário maternidade: as gestantes que receberem esse benefício em 2021 contarão com um valor mais alto do que aquelas que o receberam neste ano.
Por outro lado, isso não conta para pessoas que recebem aposentadoria por tempo de contribuição, por exemplo, já que o benefício está condicionado a quanto elas recolheram de contribuição para a previdência durante a sua carreira.
Salário mínimo reajusta para menos?
Não; de forma histórica, o reajuste do salário mínimo sempre representou um aumento do valor.
